quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

EU ESTIVE NA FESTA DAS SAÚVAS

Dizem que quem não é visto não é falado.
Foi exatamente isso que aconteceu no dia 27 de fevereiro próximo passado, quando circulei pelas tocas e carreiras das Saúvas 2012. O território das saúvas estava literalmente abandonado às moscas: a ah-és-do-egito, a moscatel, o mosquito do chipre, a varejeira, a mau-tsé-tsé-tung e a mosquinha de bilau de cachorro voavam soltas...
Pois andei o dia inteiro por lá sem que ninguém me visse e depois falasse mal. Nem mesmo o Saul Sultão estava lá para divulgar o seu império. Aí aproveitei pra tirar instantâneos, testar tuque-tuques e cariolas e andar no maior ônibus do mundo (que só não anda na Terra da Cocanha por falta de picada...).
Também comprei um disco de polenta (um Long Polenta - LP - dos irmãos Bentusso), algumas méscolas, dois fardinhos de farinha de milho importada. Quinquilharias! E passeios de gôndola...
Tive a nítida impressão de que me encontrava num bricabraque das priscas eras, todo carcomido pelas saúvas e empestado pelas moscas.
Que mais? Buvas e mais buvas roídas pelas saúvas...
Acho que tinha formicida na única prova de vinho que tomei: e era do Comperativa Moinho de Vento Enforqeta.