Das relações sociais e comerciais
Quando o Nane põe as tamancas
e na cidade vai vender torresmos,
a todos cumprimenta a esmo
para o seu negócio de pelancas.
Sorri como hiena atraindo a presa,
disfarçando, falastra, a cobiça,
os ovos de todos gaba, e a linguiça,
com donairosa gentileza.
Mas se encontra um seu vizinho,
conhecido, amigo de infância,
já na face põe uma carranca
e pro lado vira o seu focinho.