A pista de pouso do carro di buoi espacial pilotado por Luigi Braccioforte
A Agência Espacial Cocanhesa (ECO, PÓ) teve, por 30 anos, uma frota de 5 carro di buoi
espaciais (um sexto, o protótipo Mescolprise, nunca foi ao espaço). Dois deles,
o Tchá-Tchá-Pum-Challenger
e o La Colomba Brustolata,
foram perdidos em explosões que causaram a morte de 14 astronanes. Os outros
três, o Tegonis, o Indavouali e o Discovery di Polenta, estão expostos em diferentes museus
e centros espaciais da Terra da Cocanha.
Todavia, o que ninguém sabia é que um sétimo carro di buoi espacial foi construído e enviado ao espaço sideral nos anos 70. Segundo informações colhidas aqui e ali, esse carro di buoi teria sido usado durante a Guerra da Polenta Fria para espionar os países vizinhos e roubar tecnologia nanenuclear. Dado como extraviado até a manhã de hoje, a ECO, PÓ finalmente respirou aliviada com o seu retorno ao solo cocanhês - ou melhor, a um telhado cocanhês.
O fenômeno responsável pela recuperação do carro di buoi espacial foi um tornado invertido, que, na noite passada, sugou o velículo do espaço e o encravou sobre um telhado estilo colonial no povoado de Novo Milhano. Conforme nota oficial emitida pela ECO, PÓ, o piloto Luigi Braccioforte, logo após a aterrissagem, teria desembarcado do velículo e pedido um garrafão de vinho ao proprietário do Bar Parada 460. Após, não foi mais localizado para dar explicações sobre a viagem...