terça-feira, 13 de setembro de 2011

POEMA CAÇA-PALAVRAS Nº4

Na era Pós-sabugo, manifesto é 'perca' de tempo. Valem ouro as receitas da Nona, o rítmico preparo dos guisados farináceos e a habilidade estóica com as méscolas. Vale ouro o pó subtraído dos grãos com a sova dos monjolos e pilões. Estilo individual é coisa passadista, porque polenta é: cópia da cópia copiada da cópia. A receita vem na veia, é genética, capichi?

Encher a boca com farinha e exclamar repetidas vezes: "farinha", "farinha", "farinha"!... Eis o desafio. Néscio é quem cria, fica rico quem copia. Pegue o pombo!


Poema sem manifesto é receita: polenta!

Nenhum comentário:

Postar um comentário